segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Google lança ferramenta gratuita para construção de páginas em HTML5


O Google anunciou nesta segunda-feira (30) o lançamento do "Web Designer", uma nova ferramenta para a construção de sites e anúncios interativos em HTML5. A nova "ferramenta de design com qualidade profissional" está oficialmente em fase beta pública e disponível para download em versões para Mac e Windows.
De acordo com o anúncio do Google, a ferramenta foi desenvolvida para permitir que os anunciantes criem facilmente anúncios em HTML5 para dispositivos móveis e desktops. Recentemente a empresa havia dito que os anunciantes "não possuem ferramentas necessárias para desenvolver facilmente o conteúdo adequado para experiências 'cross-screen' atuais", referindo-se à grande variedade de telas utilizadas pelos usuários, incluindo smartphones, tablets etc.
Apesar de o Google insistir em divulgar a ferramenta como criadora de anúncios para todas as plataformas e telas, não há nada que impeça o Web Designer de ser utilizado na construção de sites e animações para uma única página interativa que tenha outros fins que não sejam vender produtos ou serviços. No entanto, algumas das características da ferramenta estão disponíveis apenas para os anúncios, embora o Google afirme que pretende expandir a novidade para outras finalidades no futuro.
Essencialmente, o Web Designer é uma ferramenta visual, mas o usuário também pode utilizar JavaScript e CSS para deixar a criação ainda mais personalizada. Na verdade, a nova ferramenta do Google permite manipular todo o código diretamente em um editor built-in, além de permitir a visualização rápida de suas criações em todos osnavegadores instalados na máquina.
No caso de animações, o Web Designer permite mover elementos individualmente, usando camadas, ou cena a cena – os frames entre as partes são animados pela própria ferramenta do Google. Existem ainda recursos para desenho livre (Pen), que podem ser combinados com o de mudança de perspectiva para criação de conteúdo 3D usando o CSS3.
O Google já disponibilizou alguns tutoriais do Web Designer em um canal especial no YouTube.


Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/design/Google-lanca-ferramenta-de-design-para-construcao-de-paginas-em-HTML5/#ixzz2gQPf9P4x 
 

Representação Descritiva




 Aula 4 - 03/09/2013 
 Aula 5 - material cinematográfico - 27/09/2013 
 AACR2 - 27/09/2013 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

15 anos de Google em números


Uma pequena start-up chamada Google nascia 15 anos atrás para ser hoje uma das maiores companhias do mundo, com um pé em praticamente todas as áreas de inovação atual. 

Em comemoração, temos um artigo bem interessante no Mashable com 15 dados que mostram o crescimento da companhia. Confira em números o que significou esses 15 anos para a Google.

  • A Google indexou 26 milhões de páginas quando foi lançada em 1998. Hoje, ela indexa 60 trilhões de páginas na web e cresce a cada dia.
  • A Google tinha uma média de 10 mil pesquisas por dia na época beta em 1998. Hoje, ela recebe cerca de 100 bilhões de pesquisas.
  • A companhia contratou seu primeiro empresa em setembro de 1998 e tinha 1.907 deles no começo de 2004. Em 2013 esse número pulou para mais de 40 mil.
  • O primeiro Doodle da Google foi publicado em 1998 mostrando que os fundadores Larry Page e Sergey Brin estava atendendo um festival de música. Desde então, tivemos mais de mil Doodles, incluindo o de hoje em comemoração aos 15 anos.
  • A primeira aquisição da Google foi a Deja.com, um site de discussões. Desde então, houveram mais de 100 aquisições.
  • Quando a Google entrou no mercado de ações, suas ações valiam US$85, hoje elas valem US$874, ou seja, mais de 10x de valorização
  • Antes, a Google tinha uma capitalização de mercado avaliado em um total de US$23 bilhões, esse número foi para mais de US$290 bilhões atualmente.
  • Foi reportado um rendimento de US$961,9 milhões para o ano de 2003. Em 2012 ela reportou um rendimento anual de US$50 bilhões.
  • Page e Brian, os fundadores da Google abriram uma conta bancária em setembro de 1998 com um cheque de US$100 mil do co-fundador da Sun Microsystems. Hoje, a fortuna de cada um deles é estimada em US$23 bilhões.
  • Desde que o Street View começou em 2007 com o objetivo de mapear o mundo e suas estrada, já tivemos mais de 6 milhões de milhas mapeadas por 3 mil cidades em 52 países.
  • Dois anos depois do lançamento do Google+, já temos mais de 500 milhões de usuários sendo 135 milhões ativos com esse número crescendo a cada dia.
  • Chrome foi lançado em 2008 e desde então passou o Internet Explorer e se tornou o browser mais popular do mundo com mais de 750 milhões de usuários.
  • A Google tinha 38% dos rendimentos vindos de propagandas móveis em 2011. Esse ano, é esperado que ela obtenha 53%, ou US$8,8 bilhões.
  • Quando comprado pela Google em 2006, o Youtube tinha cerca de 20 milhões de visitantes únicos por mês. Hoje, é reportado que receba 1 bilhão de visitantes únicos que assistem um total de 6 bilhões de horas de vídeo.
Fonte

R7

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Henri Fayol


Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento da abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração.
Outra contribuição da teoria de Fayol é a identificação das principais funções da Humanidade que são: Planejar Organizar Controlar Coordenar Comandar(POCCC).
Segundo Fayol a Fazenda é uma função ficticia das outras funções, como finanças, produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das empresas. Com essa distinção Fayol contribuiu para que se torne mais nítido o papel dos executivos. Identificou catorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível. Os quatorze princípios são:
1. Divisão do Trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos;
2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária ( normas legais) e Pessoal (projeção das qualidades do chefe). Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente;
3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações;
4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens (ou seja, se reportar) a um único chefe/gerente;
5. Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais;
6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;
7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração;
8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas;
9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação;
10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização.
11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento dos empregados.
12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado. Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários, evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de seleção, treinamento e adaptações;
13. Iniciativa: estimular em seus liderados a inciativa para solução dos problemas que se apresentem.Cita Fayol: " o chefe deve saber sacrificar algumas vezes o seu amor próprio, para dar satisfações desta natureza a seus subordinados";
14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objetivos e esforços. Destinos interligados.
A administração é função distinta das demais (finanças, produção, distribuição, segurança e contabilidade)
como Henri Fayol contribuiu na teoria Geral da Administração;
como Taylor contribuiu na Teoria Geral da Administração;


Funções do administrador

Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura organizacional, chamadas de PO3C:
Prever e planejar (prévoir - visualizar o futuro e traçar o programa de ação)
Organizar (organiser - constituir o duplo organismo material e social da empresa)
Comandar (commander - dirigir e orientar a organização)
Coordenar (coordonner - unir e harmonizar os atos e esforços coletivos)
Controlar (contrôler - verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas)
Tais ações conduziriam a uma administração eficaz das atividades da organização.2
Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas sob o nome de Direção, passando as iniciais para PODC: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. E ainda Planejar, Organizar, Executar e Avaliar, assim passando as iniciais para POEA.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A prática arquivística: os métodos da disciplina e os documentos tradicionais e contemporâneos/ Perspect. ciênc. inf. v.13 n.3 Belo Horizonte set./dez. 2008


Para a arqueologia, é fundamental compreender um documento arquivística pela evidência que este comprova. Diferente da biblioteconomia, o foco não está na informação, mas no documento como figurante da existência de um ato e de suas repercussões administrativas, fiscais e legais. A questão informacional é uma consequência, mas não uma prioridade. O Arquivo Nacional (2005) atribui diversos valores aos documentos arquivísticas que estão conectados ou que conferem aos mesmos sua especificação como prova documental: Valor administrativo: valor que um documento possui para a atividade administrativa de uma entidade produtora, na medida em que informa, fundamenta ou prova seus atos. Valor fiscal: valor atribuído a documentos ou arquivos para comprovação de operações financeiras ou fiscais. Valor legal: valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um direito. Valor probatório: valor intrínseco que permite a um documento de arquivo servir de prova legal. Os procedimentos arquivísticas aqui apresentados serão discutidos relacionando-se as definições das atividades e suas nuances no tratamento de documentos. Identificação: Cabe a identificação da tipologia e das funções a que se referem os documentos. Ou seja, nesta fase é preciso definir a que vieram os documentos. Classificação: Classificação passa a se apresentar como fator relevante para a determinação do acesso aos itens informacionais; não relacionada apenas ao suporte físico, mas, principalmente, ao conteúdo. Avaliação: A avaliação compreende, segundo o Arquivo Nacional (2005), um "processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos". O Arquivo Nacional (1995) afirma que tal processo objetiva a redução da massa documental, o aumento do índice de recuperação da informação, a qualidade de conservação dos documentos permanentes.Tabela de Temporalidade: A tabela de temporalidade pretende a separação dos documentos de guarda temporária daqueles permanentes; a eliminação dos documentos cuja guarda não seja necessária; a racionalização das atividades de transferência e recolhimento e a implementação de uma política de destinação de documentos (ARQUIVO NACIONAL, 1995).Arranjo: Entende-se por arranjo a "sequencia de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido" (ARQUIVO NACIONAL, 2005). Paes (2005) afirma que as operações intelectuais compreendem a análise dos documentos quanto a sua origem funcional, forma e conteúdo; Descrição: O termo descrição para o processo de representação do documento em arquivos permanentes. É mais comum, no entanto, utilizar-se em arquivos o termo "catálogo", como sendo um instrumento de pesquisa mais elaborado do que um simples conjunto de representações dos documentos encontrados no fundo. E, por se tratar de documentos com valor histórico, o catálogo transforma-se em "vias de acesso do historiador ao documento, sendo a chave da utilização dos arquivos como fontes primárias da história" (BELLOTTO, 1991, p. 17).Preservação: Afirma que preservação é "a aquisição, organização e distribuição de recursos a fim de que venham a impedir posterior deterioração ou renovar possibilidade de utilização de um seleto grupo de materiais". Para o autor, a preocupação está com o objeto propriamente e com a noção de evidência que este carrega, independente da fase do ciclo vital em que se encontra o documento arquivística. Portanto, administrar a preservação "compreende todas as políticas, procedimentos e processos que evitam a deterioração ulterior do material de que são compostos os objetos, prorrogam a informação que contêm e intensificam sua importância funcional" (CONWAY, 2001p. 14). Transferência e recolhimento: Transferência a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário, e, como recolhimento, o deslocamento dos documentos do arquivo intermediário para o arquivo permanente (ARQUIVO NACIONAL, 2005; CONARQ, 2004; PAES, 2005). Tais processos ocorrem de acordo com a frequência de uso e o valor do documento, objetivando o aproveitamento dos espaços físicos, economizando recursos materiais e pessoais e facilitando o acesso e a preservação dos documentos (PAES, 2005). Arquivamento: Refere a citação obedece a um método de arquivamento, que compreende uma série de "operações que determina a disposição dos documentos de um arquivo ou coleção, uns em relação aos outros, e a identificação de cada unidade" (ARQUIVO NACIONAL, 2005). Esse método de arquivamento poderá ser básico (alfabético, geográfico, numérico etc.) ou padronizado (automático, mnemônico, etc.) (PAES, 2005). O presente artigo objetivou a apresentação dos métodos e procedimentos realizados em arquivos, relacionando as diferenças do tratamento de documentos arquivísticas tradicionais e eletrônicos. Percebeu-se que, com a utilização das novas tecnologias e dos documentos produzidos em meio eletrônico, esses processos não sofreram grandes modificações. Algumas preocupações, como com as atividades de avaliação e seleção e, consequentemente, a aplicação da tabela de temporalidade, foram antecipadas para a fase inicial do ciclo vital dos documentos arquivísticas. Questão crucial continua sendo a manutenção da proveniência, que a atribuição sistematizada de metadados no processo de captura e descrição de documentos arquivísticas e a classificação se encarregam, mesmo em ambiente eletrônico, de manter. A preservação ganha outras acepções. Preservar não significa, em arquivos, somente deixar acessíveis para gerações futuras os documentos arquivísticas, mas garantir que as características arquivísticas dos documentos sejam mantidas e que o hardware e o software não venham a se tornar obstáculo à acessibilidade, ou seja, que os documentos possam continuar sendo acessados e visualizados, independentes dos aplicativos que os geraram.

sábado, 21 de setembro de 2013

Perspectivas em Ciência da Informação versão impressa ISSN 1413-9936




  Sumário Perspect. ciênc. inf. v.13 n.3 Belo Horizonte set./dez. 2008

  A prática arquivísticaos métodos da disciplina e os documentos tradicionais e contemporâneos

Negreiros, Leandro RibeiroDias, Eduardo José Wense

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Maslow e as necessidades humana


Abraham Maslow foi um psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo relacionado às necessidades humanas. Segundo ele, o homem é motivado segundo suas necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as necessidades iniciais e as de realização pessoal são as necessidades finais. Cada necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo que o faz prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica:

As necessidades fisiológicas que se encontram como base para a pirâmide, segundo Maslow, representam as necessidades relacionadas ao organismo, como alimentação, sono, abrigo, água, excreção e outros.

As necessidades de segurança aparecem após o suprimento das necessidades fisiológicas. São representadas por necessidades de segurança e estabilidade, como proteção contra a violência, proteção para saúde, recursos financeiros e outros.

As necessidades sociais somente aparecerão após as necessidades de segurança serem supridas. São necessidades sociais: amizades, socialização, aceitação em novos grupos, intimidade sexual e outros.

As necessidades de status e estima ocorrem depois que as necessidades sociais são supridas. São necessidades de status e estima: autoconfiança, reconhecimento, conquista, respeito dos outros, confiança.

As necessidades de autorrealização que se encontram no topo da pirâmide hierárquica são: moralidade, criatividade, espontaneidade, autodesenvolvimento, prestígio.

O ser humano busca sempre melhorias para sua vida. Dessa forma, quando uma necessidade é suprida aparece outra em seu lugar; tais necessidades são representadas na pirâmide hierárquica. Quando as necessidades humanas não são supridas sobrevêm sentimentos de frustração, agressividade, nervosismo, insônia, desinteresse, passividade, baixa autoestima, pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros. Tais sentimentos negativos podem ser recompensados por outros tipos de realizações.

Ética empresarial

Uma empresa ou entidade tem que ser, obrigatoriamente, percebida com um elemento ativo do contexto social (cultural, político, econômico etc) e esse fato remete, obrigatoriamente, a compromissos e responsabilidades que elas (empresa ou entidade) devam ter com a sociedade como um todo.
      O conceito de ética empresarial ou organizacional (ou ainda de ética nos negócios) tem a ver com este processo de inserção. A empresa ou entidade devem estar presentes de forma transparente e buscando sempre contribuir para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. Se atentam contra a cidadania, ferem a ética empresarial.

      A ética social se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais.

      Ainda que se possa, filosofica, doutrinaria e ideologicamente, conceber conceitos distintos para a ética social, há algo que não se pode ser contrariado jamais: a ética social é um atributo indispensável para as organizações que querem manter-se vivas no mercado e a sociedade está cada vez mais alerta para os desvios de conduta das organizações. 
      Valer-se do abuso econômico, constranger adversários que exprimem idéias distintas, desrespeitar os funcionários, impondo-lhes condições adversas de trabalho, agredir o meio ambiente, não priorizar a qualidade na fabricação de produtos ou na prestação de serviços e usar procedimentos escusos para obter vantagens a todo custo (corrupção, manipulação de balanços, formação de cartéis etc) são alguns destes desvios que afastam a empresa de sua verdadeira função social.

      A literatura nesta área, já importante em outros países, começa a ganhar vulto no Brasil, mas, de imediato, pode-se apontar 4 textos básicos, editados recentemente: o livro Ética empresarial: responsabilidade global e gerenciamento moderno, de Klaus M. Leisinger e Karin Schmitt, Petrópolis, Vozes, 2.001, e o trabalho A ética nas organizações, da Coleção Reflexão, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, de março de 2.001; Ética nas empresas, de Laura Nash, São Paulo, Makron Books, 2.001 e A Ética Empresarial no Brasil, de Joaquim Manhães Moreira, São Paulo, Pioneira. Mas não deixe de ler também o trabalho exemplar de Russel Mokhiber, Crimes corporativos. O poder das grandes empresas e o abuso da confiança pública, Editora Página Aberta, 1.995. Nele, a evidência da irresponsabilidade de algumas organizações que, desrespeitando o consumidor e privilegiando unicamente os seus lucros, provocaram prejuízos e mortes, violentando os princípios básicos da responsabilidade social e da cidadania.

      Do trabalho do Instituto Ethos, anteriormente citado, retiramos o seguinte extrato, que acrescenta elementos importantes ao conceito de ética empresarial e o define precisamente:
      " A ética não é um valor acrescentado, mas intrínseco da atividade econômica e empresarial, pois esta atrai para si uma grande quantidade de fatores humanos e os seres humanos conferem ao que realizam, inevitavelmente, uma dimensão ética. A empresa, enquanto instituição capaz de tomar decisões e como conjunto de relações humanas com uma finalidade determinada, já tem, desde seu início uma dimensão ética. 

      Uma ética empresarial não consiste somente no conhecimento da ética, mas na sua prática. E este praticar concretiza-se no campo comum da atuação diária e não apenas em ocasiões principais ou excepcionais geradoras de conflitos de consciência. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente, mas o tempo todo". (p.12)

Fonte:

Disponóvèl em < http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conceitos/eticaempresarial.php>

O que é ética empresarial?

A ética reflete o comportamento do ser humano que age tomando por base os seus valores. Mais do que isso, pressupõe que o comportamento humano seja dirigido para o bem. Quando se trata da ética empresarial o que se deve levar em conta são os valores da organização. Não há, no entanto, como dissociar os valores dos indivíduos em sua vida social e intelectual de sua atuação como empresário.

Até meados do século passado, ética nos negócios era uma expressão incomum, pois a atividade empresarial estava associada somente à eficácia dos processos e aos resultados financeiros. A postura ética dos empresários e dos colaboradores era apenas uma condição implícita vinculada à formação do indivíduo.

Atualmente, a ética empresarial é colocada como uma meta essencial a ser alcançada no mundo corporativo. A cultura ética e sua gestão nas empresas são temas tratados com importância igual ou superior aos próprios resultados, à inovação, à excelência e ao sucesso financeiro.

Ao longo da última década, tanto alta administração quanto os demais colaboradores nas grandes corporações passaram a identificar os valores e a missão das empresas como requisitos obrigatórios para demonstrar a seriedade de propósitos e a transparência na administração para o mundo corporativo.

Essa reação se intensificou em especial quando, ao final do século XX, o mundo foi palco de uma série de atos de corrupção e fraude praticados por altos executivos em grandes empresas, abalando a reputação de diversos conglomerados globais.

Somente depois da maré de ilegalidades no ambiente corporativo, chegou-se à conclusão de que era necessária uma transformação profunda na cultura das empresas. Cultura essa que deveria ser voltada para gestão dos comportamentos éticos para que se pudesse afastar a desconfiança e descrença gerada.

Hoje em dia, os valores e a missão nas empresas, compondo os princípios éticos pelos quais as companhias devem se pautar, tornaram-se essenciais para nortear as metas e a postura de seus colaboradores, deixando clara a vocação das empresas de respeitar e beneficiar não somente seus acionistas, mas a todos os públicos de interesse.

A disseminação dos valores éticos nas organizações tem sido feita por meio de programas de compliance que abrangem desde a edição de códigos de conduta e de políticas internas até a criação de comitês de ética, passando pela instalação de canais de comunicação e denúncia, treinamentos periódicos, investigações para apuração de denúncias e informação das medidas de disciplina. Esse conjunto de mecanismos tem demonstrado ser eficaz na implantação e disseminação dos padrões de ética e conduta nas organizações.

Fica claro que com a educação dos colaboradores em todos os níveis se obtém uma mudança de cultura. Entretanto, também é sabido que os riscos de desvios e a prática de fraudes e outros tipos de conduta irregular não são somente originados do comportamento inadequado dos colaboradores diretos de uma companhia. Cada vez mais, as empresas estão dependentes de relacionamentos com terceiros para impulsionar seu crescimento. Eles podem causar danos irreparáveis à imagem e reputação das empresas, caso não tenham postura ética e não assumam o compromisso de se submeter às politicas e regras editadas pelas organizações com que se relacionam.

A organização que já adotou seus padrões de ética de forma sistematizada não tem alternativa, senão estender aos que com ela se relacionam os mesmos padrões de exigência e submissão ao programa de compliance já absorvidos pelos colaboradores internos.

Hoje em dia, a transparência e a ética na prática dos atos de comércio e indústria e na prestação de serviços são exigências de comportamento esperadas e plenamente reconhecidas pela comunidade global. Pode-se afirmar ainda que a construção da reputação e da imagem das empresas globais depende fundamentalmente da atuação das organizações com base em valores éticos e nos parâmetros de honestidade, decência e respeito a todos os públicos interessados.

Fonte:

Fundação Nacional da Qualidade

Eficiência e Eficácia


 Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas e a eficácia  em fazer as coisas certas.” Na área administrativa muitos profissionais lidam, mesmo que indiretamente, com a semântica dessas duas palavras, contudo o processo de lidar é atribuído na prática. Em uma empresa, o profissional precisa ser o tempo todo eficiente para gerar resultado no seu trabalho e no objetivo primordial de toda a compania. Por outro lado, para ser eficiente, o profissional deseja estar sempre agregado à eficácia de suas ações.
Parece um pouco complicado, mas o desenrolar destas palavras, principalmente nas ações profissionais, são mais aplicadas do que se imagina. Veja a ilustração verbal que se segue: imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso.

A eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros, por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado. Em um mundo globalizado, torna-se mais inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que consegue distinguir o significado destas duas palavras e sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando convier. Para o consultor Arthur Brender, as empresas estão passando por momentos de muita concorrência e desenvolver sua produtividade como destaque no mercado é de muita significância para elas.

“Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).” (Brender, 2009)

Estas duas palavras podem ser consideradas normais, no entanto para a Administração Moderna, elas vêm ganhado destaque primordial nas ações das organizações. Elas não estão exclusivamente direcionadas às atitudes dos profissionais em suas funções dentro da empresa, mas também da organização e produção da própria compania para garantir seu nome no mercado da área a qual pertença. A eficiência e a eficácia são aliadas nas demandas de uma organização, pois o ideal seria a aliança entre as duas formas de agir tanto dos profissionais, que fazem a empresa se movimentar, como da própria empresa, que necessita garantir seu trabalho possuindo uma visão privilegiada em sua atuação.


Referências:
DRUCKER, Peter. The effective executive. HarperCollins Publishers, 1993.
BRENDER, Arthur. A diferença entre eficiência e eficácia. Disponível em http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2957.  Acessado em 23/10/2009.


Qual a diferença entre eficiência, eficácia e efetividade?
Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade, apesar de serem usados indistintamente, não têm o mesmo significado.

A eficiência é a obtenção de resultados através da ênfase nos meios, da resolução dos problemas existentes e da salvaguarda dos recursos disponíveis com o cumprimento das tarefas e obrigações. Significa fazer bem as tarefas, administrar os custos, reduzir as perdas e o desperdício. É um conceito que tem um cunho “analógico”, o que significa que pode haver mais, ou menos eficiência.

A eficácia é a obtenção de resultados através da ênfase nos próprios resultados e nos objetivos a serem alcançados, com a exploração máxima do potencial dos processos. Significa a otimização das tarefas com a agilização de recursos para alcançar o resultado esperado. É um conceito que tem um cunho “digital”, o que significa que há, ou não há eficácia.

Já a efetividade é a obtenção de resultados através da ênfase na percepção do cliente. Significa que há preenchimento das expectativas do cliente, através de uma ação programada e planejada para satisfazer os seus desejos. É um conceito que tem um cunho “sensitivo”, o que significa que há comprovação, pelo cliente, dos resultados alcançados.


Fonte:

Disponível em < http://www.infoescola.com/administracao_/eficiencia-e-eficacia/>
Disponível em < http://www.eficienciamaxima.com.br/qual-a-diferenca-entre-eficiencia-eficacia-e-efetividade/>

Eficácia e eficiência sob a ótica das organizações.


Eficiência e eficácia seriam apenas duas palavras normais se não as observássemos sobre o contexto da administração. Quando analisamos essas palavras sobre a ótica organizacional, elas tomam um novo sentido, ou melhor dizendo, uma nova conotação. Essa conotação que esses termos ganham é de fundamental importância para que em sua aplicação na prática se obtenham os melhores resultados. É imprescindível que se compreenda exatamente o que significa eficiência e eficácia. Segundo o psicólogo especializado em administração de empresas, Bernardo Leite Moreira: “As diferenças entre esses dois conceitos podem até parecer sutis, mas realmente são extremamente importantes.” Peter Drucker, conceituado autor, considerado o “pai da administração moderna”, é categórico em afirmar: “eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas”. E complementa: o resultado depende de “fazer certo as coisas certas”. Segundo registrado pelo Dicionário Houaiss; eficácia, em administração, é a qualidade ou característica de quem ou do que, num nível de chefia, de planeamento, chega realmente à consecução de um objetivo. E a eficiência; em administração, qualidade ou característica de quem ou do que, num nível operacional, cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões. Apesar das definições do dicionário Houaiss relacionarem ambos conceitos em níveis organizacionais diferentes, como se fossem independentes, eficácia e eficiência estão intimamente ligados se pensarmos em um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito especifico. Uma organização ideal seria ao mesmo tempo eficaz e eficiente, de modo que as suas ações (métodos e procedimentos) aplicadas aos recursos (materiais e intelectuais) obtenham o máximo de aproveitamento (eficiência). Uma vez que esse conjunto de ações fossem eficientes, obteriam êxito na conquista de um objetivo maior, ou seja, a meta, essa por sua vez, se fosse alcançada provaria que a organização foi eficaz ao planejar, organizar, dirigir e controlar. Uma exemplo grosseiro que ilustra de forma clara o que esses conceitos significam é o de uma equipe de vendas. Suponhamos que uma equipe de vendas tenha uma meta a cumprir, vender “x” unidades de um determinado produto em um determinado período de tempo. Para tal, eles poderão utilizar uma infinidade de opções e maneiras de agir. Se tomarem a decisão certa, a mais inteligente (maior aproveitamento) para o negócio, voltada para atingir a meta, então eles estarão sendo eficientes e se essas medidas de fato os levarem a atingir a meta estabelecida (alcançar o objetivo) então seriam uma equipe eficiente e eficaz. Acredito que nenhuma frase pode descrever melhor essa relação entre os meios adequados e as finalidades (metas), como a que o filósofo político florentino Nicolau Maquiavel citou em sua obra “O príncipe”, que diz que: “Os fins justificam os meios”. Fazendo uma interpretação coerente dessa máxima de Maquiavel é possível dizer que de certa forma, Maquiavel sintetizou uma idéia primitiva da relação entre eficiência e eficácia de acordo com sua visão politíca.

Fonte:

Disponível < http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/eficacia-e-eficiencia-sob-a-otica-das-organizacoes/12568/ >

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Associação Brasileira de Profissionais da Informação

Promover o trabalho dos profissionais da informação, realizando ou apoiando ações que possam garantir o aprimoramento dessas atividades e contribuir, de modo primordial, para o aperfeiçoamento das práticas de informação como meios essenciais para a existência de uma sociedade com liberdade de expressão e pluralista, sob as condições essenciais de liberdade de informação e garantia do direito de acesso à informação em seus vários planos. Objetivos Trabalhar pelo desenvolvimento de todos os profissionais que atuam no setor de informação tendo em vista o cumprimento de seus objetivos sociais; Expressar perante a sociedade civil e os poderes constituídos as reivindicações, contribuições e propostas que os profissionais da informação tenham a fazer em matéria de acesso, oferta e gestão da informação, em qualquer suporte ou formato; Contribuir e colaborar com os poderes constituídos, em âmbito federal, estadual e municipal, na elaboração e implantação de políticas públicas que visem à expansão e fortalecimento do setor de informação, e na defesa permanente dos serviços que compõem o setor de informação; Contribuir para identificar e formular as competências necessárias à formação e ao exercício profissional em nível de excelência; Contribuir para a adoção de medidas de defesa e preservação do patrimônio cultural nacional, material e imaterial em qualquer suporte e em qualquer formato; Implantar e defender, em seu âmbito de ação, iniciativas de apoio e defesa dos direitos civis, em particular as liberdades de expressão e comunicação e de acesso à informação, com especial atenção às pessoas com necessidades especiais, e contra todas as formas de discriminação individual ou social; Organizar e editar livros, manuais, diretrizes e normas de trabalho e procedimentos, bem como publicações periódicas; Contribuir para a proteção da propriedade intelectual e dos direitos de autor; Colaborar com diferentes instituições para a realização de estudos e pesquisas que contribuam para o desenvolvimento do setor de informação; Participar de atividades que contribuam para proporcionar à sociedade o mais amplo acesso à educação, à cultura e à informação; Realizar atividades de capacitação e educação continuada, como encontros, conferências, seminários, cursos, congressos e quaisquer outras atividades de alcance coletivo, presenciais ou virtuais, que contribuam para o exercício profissional e o aperfeiçoamento técnico e cultural dos profissionais da informação; Manter relações com instituições e associações correlatas do país e do exterior; Coletar, organizar, gerir e difundir por quaisquer meios informações relevantes ao desenvolvimento profissional e às atividades das instituições do setor de informação. - See more at:

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Artigos para indexação



leitura do indexador - Portal de Periódicos - ECI - UFMG

portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/download/.../366

Uso de estratégias metacognitivas na leitura do indexador*


www.scielo.br/pdf/ci/v35n3/v35n3a14.pdf



www.esalq.usp.br/.../a_indexacao_de_livros_a_percepcao_de_catalogad

www.ichca.ufal.br/graduacao/.../v1/wp.../3-a-pratica-da-indexacao.pdf


www.consultre.com.br › Cursos


www.dgz.org.br/ago04/Art_01.htm


LEITURA NO PROCESSO DE INDEXAÇÃO: ALGUMAS ...
www.ccsa.ufrn.br/6sel/anais/public/papers/gt9-02.pd






segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Arquivo: Organização


A organização de arquivos pressupõe o desenvolvimento dos trabalhos em várias fases:
Levantamento de dados ou diagnósticos; Análise dos dados coletados ou Relatório do Diagnóstico; Planejamento ou Estudos para composição do Plano de Arquivo; Implantação Acompanhamento e verificação.
Deve ter início pelo estudo e entendimento da própria organização, com a verificação e análise do estatuto, regimento, normas, organograma e demais documentos constitutivos; Analisa-se: Gênero dos documentos (escritos, textuais, cartográficos, iconográficos, informáticos, etc.); Espécies documentais (cartas, faturas, relatórios, projetos, etc.);Modelos e formulários em uso; Volume e estado de conservação do acervo; Arranjo e classificação dos documentos (método de arquivamento usado); Registros e protocolos (saída e entrada de documentos em fichas, livros, automático, etc.); Reprodução de documentos e processo de conservação; Procedimentos, normas, códigos de classificação, etc.; Estatísticas de uso. Essas informações devem ser acrescidas de dados referentes: Recursos humanos lotados no arquivo (número de pessoas, salários, escolaridade, etc.);Equipamentos de armazenamento e de informática (quantidade, modelos conservação, etc.); Localização física (área ocupada, iluminação, instalações, acesso, etc.); Comunicação (telefones, fax, etc.). Diagnóstico, tem por objetivo analisar a real situação do arquivo e seus serviços e formular ou propor alterações e/ou complementação de medidas mais adequadas para o bom funcionamento do arquivo. Trata-se da formulação de um Plano Arquivística que contemple tanto as exigências explicitadas nos dispositivos legais obrigatórios às instituições, como o atendimento às necessidades administrativas e funcionais, considerando o arquivo em todas as suas idades (corrente intermediário e inativo). Para a elaboração do Plano, devem ser considerados: Posição do arquivo na estrutura da Instituição: recomenda-se que esteja subordinado a um departamento ou órgão elevado dentro da hierarquia institucional. Caso a instituição tenha no seu organograma um Setor de Documentação, esse é o órgão mais adequado, haja visto, que é uma tendência na moderna administração, reunir os órgãos que tenham como matéria-prima, a informação. Centralização ou descentralização e coordenação dos serviços de arquivo: é importante esclarecer de imediato que a descentralização se aplica apenas à fase Corrente dos arquivos. As fases, intermediária e inativo/permanente, devem ser centralizadas. Esses podem estar armazenados separadamente em salas ou depósitos diferentes dentro da instituição. Escolha de métodos de arquivamento: Dificilmente se emprega um único método de arquivamento, pois os documentos possuem funções dentro da instituição e para sua recuperação, ela é considerada, bem como, os seus atributos (assunto, tipologia, data, local, números e registros diversos). A análise cuidadosa das atividades da instituição, aliada à observação dos pedidos de documentos (como e de que forma), é possível definir o método principal e seus auxiliares. Recursos Humanos: O arquivamento de documentos parece ser um trabalho simples, cuja simplicidade desaparece, diante do volume e da diversidade de assuntos e espécies. Para que o arquivo corresponda ao seu valor, como fonte e base de informações, memória viva da instituição, é imprescindível que conte com pessoal especializado ou devidamente treinado nas técnicas de arquivo, para o desempenho das atividades. Araújo, Ignez B.C. “Em questão de arquivo, a experiência não substitui a instrução, pois dez anos de prática podem significar dez anos de arquivamento errado e inútil”. O valor e a importância dos arquivos oficiais e empresariais para a administração e para o conhecimento, passou a ser uma preocupação para o governo. Em 1972, o Conselho Federal de Educação aprovou a criação do Curso Superior de Arquivos e o currículo do Curso de Arquivística como habilitação profissional no ensino de 2º Grau.
Em 1974, foi instituído o Curso Superior de Arqueologia. Em 1978, foi sancionada a Lei nº 6.546, regulamentada pelo Decreto nº 82.590, que dispõe sobre a as profissões de arquivista e técnico de arquivo. Instalações e Equipamentos: A escolha dos equipamentos, assim como o local, em condições adequadas (limpeza, iluminação, temperatura) e área, para armazenar o acervo, merecem atenção. Equipamento é o conjunto de materiais de consumo e permanente indispensáveis para o arquivamento.  Materiais de consumo: São fichas, guias, pastas, tiras de inserção, etc. Material permanente: é aquele que tem grande duração e pode ser utilizado várias vezes. É preciso considerar: a economia de espaço; arrumação racional; capacidade de expansão; segurança; estética, resistência.













Arquivos e Bibliotecas: campos de atuação


Biblioteca: Documentos impressos, Audiovisual, Cartográfico.
Arquivos: Documentos textuais, Audiovisual, Cartográfico.
Biblioteca: Os documentos são produzidos e conservados com objetivos culturais.
Arquivo: Os documentos são produzidos e conservados com objetivos funcionais.
Biblioteca: Os documentos são colecionados de fontes diversas, adquiridos por compra, doação ou permuta. Os documentos existem em numerosos exemplares. A significação do acervo documental não depende da relação que os documentos tenham entre si.
Arquivo: Os documentos não são objeto de coleção; proveem das atividades públicas ou privadas, servidas pelo arquivo. Os documentos são produzidos num único exemplar ou em limitado número de cópias. Há uma significação orgânica entre os documentos.
Biblioteca: Aplica-se a unidades isoladas. O julgamento não tem caráter irrevogável. O julgamento envolve questões de conveniência, e não de preservação ou perda total.
Arquivo: Preserva-se a documentação referente a uma atividade, como um conjunto e não como unidades isoladas. Os julgamentos são finais e irrevogáveis. A documentação não raro existe em via única.
Biblioteca: Utiliza métodos predeterminados. Exige conhecimento do sistema, do conteúdo e da significação dos documentos a classificar.
Arquivo: Estabelece classificação específica para cada instituição, ditada pelas suas particularidades. Exige conhecimento da relação entre as unidades, a organização e o funcionamento dos órgãos.
Biblioteca: Aplica-se a unidades discriminadas. As séries (anuários, periódicos, etc.) são unidades isoladas para catalogação.
Arquivo: Aplica-se a conjuntos de documentos. As séries (órgãos e suas subdivisões, atividades funcionais ou grupos documentais da mesma espécie) são consideradas unidades para fins de descrição.
}  Pode-se concluir que a Biblioteconomia trata de documentos individuais e a Arquivística, de conjunto de documentos.

Historia do Arquivo


Provavelmente, tiveram origem na antiga civilização grega. Nos séculos IV e V a.C. os atenienses guardavam seus documentos de valor no templo da mãe dos deuses, no Metroon, junto à corte de Justiça na praça pública em Atenas.
Eram guardados: tratados, leis, minutas de assembléias populares e demais documentos oficiais.
Localizados: o discurso que Sócrates escreveu em sua própria defesa, manuscritos de peças de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes e as listas dos vencedores das Olimpíadas, conservados e transmitidos desde os tempos primitivos, até talvez o século III da era cristã, na forma de rolos de papiros.
O desenvolvimento atingido pelos arquivos, durante o declínio das civilizações antigas e na Idade Média, exerce alguma influência no caráter dos arquivos que apareceram no início da Idade Moderna.
A importância dos arquivos para a sociedade organizada, pode ser avaliada observando-se a maneira pela qual eles foram tratados quando da queda de um regime.
Durante a Revolução Francesa foram destruídas as instituições que se desenvolveram nos tempos feudais, atingindo as instituições do Estado, religiosas e econômicas, de forma que fossem exterminadas. Desaparecem os direitos de propriedade e os privilégios.
No inicio da Revolução Francesa, em 1789, a Assembléia Nacional criou um arquivo no qual deveriam ser guardadas e exibidos os documentos comprobatórios dos atos dos revolucionários.
Por decreto, em 12.09.1790, esse arquivo tornou-se “Archives Nationales de Paris”. Foi o primeiro arquivo nacional criado no mundo. Nele deveriam ser guardados os documentos da Nova França.
Os documentos do conselho real no Trésor des Chartes, que datavam do século XII, ou os documentos da Curia Régis, a mais antiga unidade central do governo, do século XIII, causaram sérias discussões.
Os revolucionários mais radicais insistiam na sua destruição, pois neles estavam consolidados os direitos e privilégios de um Estado, no entanto os conservadores insistiam que esses deviam ser preservados, porque eram propriedade pública, e o povo tinha direito de ter acesso aos mesmos, dando-lhes a oportunidade de investigar seus interesses que estavam envolvidos na liquidação dos direitos feudais e nas relações de propriedade.
Um decreto de 25.06.1794, estabeleceu em todo o território nacional, uma administração dos arquivos públicos. Por esse decreto os “Archives Nationales” passaram a ter jurisdição sobre os documentos dos vários orgãos do governo central em Paris.
Esse decreto estabeleceu também, o direito de acesso aos documentos públicos.
A administração nacional dos arquivos foi reforçada pela lei de 26.10.1976, que deu aos Archives Nationales jurisdição sobre todos os arquivos criados nas principais cidades dos départements, criados e mantidos nos depósitos distritais.
Os documentos da sociedade antiga foram preservados para usos culturais. Os da nova sociedade o foram para a proteção de direitos públicos.
O reconhecimento da importância dos documentos para a sociedade foi uma das grandes conquistas da Revolução Francesa. Três realizações importantes no campo da arquivística, resultaram do reconhecimento, durante e pós a Revolução Francesa, no que se refere aos documentos:
Criação de uma administração nacional e independente dos arquivos.
Proclamação do princípio de acesso do público aos arquivos.
Reconhecimento da responsabilidade do Estado pela conservação dos documentos de valor, do passado.
Em 14.08.1838, cerca de 50 anos mais tarde, foi criado na Inglaterra um arquivo central, o Public Record Office.
As razões para a criação do Public Record Office britânico, foram de ordem prática e cultural.
Considerações práticas: relacionavam-se com as condições dos documentos oficiais (em rolos de pergaminho). Esses, não careciam da criação de um arquivo central. O problema de concentrava nos documentos subsidiários (anexos ou complementares) que foram negligenciados, pois não eram usados como “prova”. O seu volume aumentou muito quando o antigo mecanismo da Chancelaria, da Fazenda e das Cortes de Justiça deram lugar a uma administração mais complexa.
No reinado de Carlos II, William Prynne, conservador de arquivos, tentou restaurar a ordem dos documentos, que durante muito tempo permaneceram entre teias de aranha, poeira e imundice, no canto mais escuro da Capela de César, na White Tower.
Um século depois, alguns documentos do reinado de Carlos I, não podiam ser localizados, até que, sob a direção de um funcionário antigo, alguns livros foram desenterrados de uma sala perto do portão de entrada de Whitehall.
Em 1732, um relatório, relata o desastroso incêndio da Cotton Library, no qual sir Hilary Jenkinson diz: “....havia muitos repositórios nos quais se sabia vagamente da existência de grande parte de documentos públicos...”
Em 1800, descobriram documentos em cerca de 50 depósitos diferentes espalhados por toda cidade de Londres. Essa situação determinou um inquérito oficial levado a efeito por uma comissão nomeada para investigar a situação dos documentos oficiais (Record Comission), a primeira de seis (06) comissões idênticas, entre 1800 e 1834.
Em 1836, a comissão relatou que em certos depósitos os documentos públicos estavam extremamente úmidos, alguns haviam aderido aos muros de pedra, muitos tinham sido devorados pelos insetos...no geral, estavam em grande grau de deterioração. (os rolos de papiros estavam tão colados que não podiam ser desenrolados).
Esse inquérito levou à sanção da Lei dos Documentos Públicos (Public Record Act, em 1838).
O impulso cultural para a criação do Public Record Office, partiu dos historiadores. Do século XVII em diante tentaram fazer com que o público reconhecesse o valor dos documentos.
Em 1848, uma Comissão criada na Câmara dos Comuns, relata que “ somente uma parcela do público conhece a extensão, o valor e percebe a rara perfeição dos documentos históricos...”
O Public Record Office, de acordo com a lei que o criou, é um orgão independente. Atem-se exclusivamente aos documentos do governo central.
Cerca de 100 anos após a criação do Public Record Office, o governo americano criou um Arquivo Nacional, por lei, em 19.06.1934. Durante o século XIX, muitos foram os esforços para que o governo cuidasse melhor dos seus documentos.
Em 1810, uma comissão do Congresso Americano encontrou papéis públicos “em grande desordem, expostos a danos, numa situação nada segura e pouco honrosa para a nação”.
Em 1814, 1833, 1877 incêndios destruíram documentos valiosos. O incêndio de 1877 provocou a criação de uma comissão para investigar as reais condições de guarda e preservação dos documentos oficiais.
Diante do relatório apresentado pela comissão, o presidente Rutherford B. Hayes, recomendou através de mensagens proferidas em 1875 e 1878, a criação de um arquivo nacional.
Em 1884 é fundada a Associação Histórica Americana, que imediatamente inicia uma campanha para a criação do arquivo nacional.
Em 1899, foi instituída a Comissão dos Arquivos Públicos (Public Archives Commission), que publicou, em 1900 e 1912, vários inventários de arquivos estaduais e promoveu  reuniões anuais a partir de 1909, com o propósito de ressaltar a importância de um arquivo para a promoção de pesquisas da história americana.
Em 1910, a Associação Histórica Americana, requereu ao Congresso a construção de “um depósito nacional onde os documentos do governo possam ser reunidos convenientemente cuidados e preservados”.
Em 1912, o Congresso autorizou a elaboração dos planos para a construção do edifício, mas só em 1933 ela se iniciou.
Resumindo: as razões para a instituição dos arquivos públicos
A primeira e mais importante, foi a necessidade prática de incrementar a eficiência governamental;
A segunda, foi de ordem cultural (registro da evolução da sociedade ou grupo social);
A terceira, de interesse pessoal (provas dos direitos e privilégios civís permanentes, propriedade temporal de direitos de ordem financeira que se originam ou se ligam às relações do cidadão para com o governo);
A quarta, de ordem oficial. (os documentos, mesmo os mais antigos são necessários às atividades do governo. Refletem sua origem e crescimento).
Em 1910, a Associação Histórica Americana, requereu ao Congresso a construção de “um depósito nacional onde os documentos do governo possam ser reunidos convenientemente cuidados e preservados”.
Em 1912, o Congresso autorizou a elaboração dos planos para a construção do edifício, mas só em 1933 ela se iniciou.
Resumindo: as razões para a instituição dos arquivos públicos
A primeira e mais importante, foi a necessidade prática de incrementar a eficiência governamental;
A segunda, foi de ordem cultural (registro da evolução da sociedade ou grupo social);
A terceira, de interesse pessoal (provas dos direitos e privilégios civís permanentes, propriedade temporal de direitos de ordem financeira que se originam ou se ligam às relações do cidadão para com o governo);
A quarta, de ordem oficial. (os documentos, mesmo os mais antigos são necessários às atividades do governo. Refletem sua origem e crescimento).
Brasil

Criado em 02.01.1838, como Arquivo Público do Império, conforme previsto na Constituição de 1824. Tinha como objetivo, guardar os documentos públicos e era organizado em três divisões:
Administrativa, responsável pelos documentos dos poderes Executivo e Moderador;
Legislativa, incumbida da guarda dos documentos produzidos pelo Poder Legislativo;
Histórica.
Sua primeira sede situava-se no edifício do Ministério do Império, na rua da Guarda Velha, atual Treze de Maio, no Rio de Janeiro.
1844 muda de sede e em 1945, volta a se situar na sede da Rua Guarda Velha.
1846 – Encontrava-se recolhidos no Arquivo Público,  os documentos dos extintos tribunais do Desembargo do Paço e da Mesa da Consciência e Ordens, além dos arquivos das Repartições Provinciais e dos vários órgãos subordinados às extintas Juntas da Fazenda, dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.
1852 - Um incêndio, em 30 de junho, prejudica o trabalho de organização do acervo. Os documentos foram retirados do local. A medida, prejudicou o andamento da organização, mas os documentos foram preservados.
1854 - O Arquivo Público do Império ocupa o 2º andar do Convento de Santo Antônio.
1856 -  Um incêndio, em 1º de novembro, atinge algumas dependências do Convento de Santo Antônio. As instalações do Arquivo não são atingidas.
1870 - A sede da instituição é transferida para o antigo edifício do Recolhimento do Parto dos Terceiros da Ordem do Carmo, situado na rua dos Ourives.
1876 - O Arquivo Público do Império é reorganizado, contando com as seguintes seções: Legislativa, Administrativa, Judiciária e Histórica. São estabelecidos prazos para o recolhimento de documentos e é instituído o cargo de agente auxiliar do diretor, com a função de identificar e obter documentos importantes nas províncias. O Parlamento compromete-se a enviar os originais dos atos legislativos e administrativos para a Instituição, que passa a ter também competência para adquirir e conservar os documentos concernentes ao direito público, à legislação, à história e à geografia do Brasil.

1877 - Relatório do diretor Joaquim Pires Machado Portela, declara que o Arquivo Público tem, sob sua guarda, um total de 420 caixas de documentos, distribuídas pelos períodos denominados Brasil-Colônia, Brasil-Reino Unido e Brasil-Império.
1886 - É lançada a primeira publicação do Arquivo Público, intitulada Catálogo das cartas régias, provisões, alvarás, avisos, portarias, de 1662 a 1821, existentes no Arquivo Nacional e dirigidas, salvo expressa indicação em contrário, ao governador do Rio de Janeiro, e, depois de 1763, ao vice-rei do Brasil.
1893 - O Arquivo Público do Império passa a denominar-se Arquivo Público Nacional, e é reorganizado em duas seções gerais: Legislativa e Administrativa e Judiciária e Histórica. O Arquivo coloca à disposição do Ministério do Exterior os documentos necessários à defesa dos direitos do Brasil na questão de limites com a Guiana Inglesa e os títulos de posse e domínio sobre a ilha da Trindade, no Atlântico sul, que havia sido ocupada pela Inglaterra.
1907 - O Arquivo Público Nacional passa a ocupar a
antiga sede do Museu Nacional, situada na Praça da República.
1911 - O Arquivo Público Nacional muda a denominação para Arquivo Nacional e o novo regulamento interno estabelece três seções: Administrativa, Histórica, e Legislativa e Judiciária.
1923 - É criada uma Secretaria Geral para reunir sob a sua gestão a Biblioteca e a Mapoteca.
1932 - O Arquivo Nacional é reorganizado, com as seguintes seções: Administrativa, Histórica, Legislativa e Judiciária; Biblioteca e Mapoteca além de uma Secretaria.
1958 - É aprovado o novo regimento do Arquivo Nacional. São criados o Conselho de Administração de Arquivos; o Serviço de Documentação Escrita; o Serviço  de Documentação Cartográfica e Fonofotográfica;  o Serviço de Pesquisa Histórica; o Serviço de Registro e Assistência; a Seção de Consultas; a Seção  de Restauração e a Seção de Administração.
1960 - O decreto nº 48.936 cria um grupo de trabalho para estudar os problemas arquivísticas brasileiro e a transferência do Arquivo Nacional para Brasília.
1975 - O novo regimento estabelece a seguinte estrutura para a instituição: Divisão de Pré-Arquivo, Divisão de Documentação Escrita, Divisão de Documentação Audiovisual, Divisão de Pesquisas e Atividades Técnicas, Divisão de Publicações, Divisão de Administração e Coordenadoria de Cursos de Arqueologia.

O Conceito de Documento em Arqueologia, Biblioteconomia e Museológica.

A Documentação, campo do conhecimento criado no final do século XIX por Paul Otlet e Henri La Fontaine, é marcada por diversas  visões de suas origens e de seu desenvolvimento ao longo dos séculos, mas conforme revela a sua própria denominação, sua relação com o documento  parece indubitável, ao contrário das outras áreas acima mencionadas. Uma das principais contribuições deste campo foi, justamente, a consolidação do conceito de documento. Conclui-se que o documento está presente na literatura dessas áreas, salvaguardadas suas distinções conceituais e procedimentais, e que novas abordagens têm conduzido a certas aproximações entre essas áreas com a Ciência da Informação, em razão da relação do conceito de documento com o de informação. Os arquivos são instituições públicas ou privadas, que têm como principais funções ou processos a: criação, avaliação, aquisição, classificação, descrição, comunicação e conservação dos documentos gerados em decorrência do exercício das atividades funcionais que se estabelecem primordialmente pelas vias jurídico-administrativas (ROUSSEAU;  COUTURE, 1998). A aproximação entre a Documentação e a Biblioteconomia está relacionada às linguagens documentárias, sobretudo porque o código de Classificação Decimal Universal (CDU), publicado pela primeira vez em 1905, e incorporado às bibliotecas, foi o instrumento que apresentou para muitos profissionais a Documentação. Por outro lado, a Documentação encontrou na Biblioteconomia um locus na busca de solução para a explosão bibliográfica científica após a Segunda Guerra Mundial. Nesse sentido, Fonseca (1988), ao distinguir a Biblioteconomia da Documentação, considera que esta última se ocupa da representação da informação científica por meio da elaboração de resumos e índices. Sabe-se que, atualmente, essas práticas já foram incorporadas ao fazer bibliotecário e está presente no cotidiano  das bibliotecas especializadas e não-especializadas.  O documento traz-se, ainda, a discussão do documento como monumento, feita por Le Goff (1994), em que o monumento é visto como uma herança do passado, geralmente edificado por meio das obras monumentais. O documento, para além do registro gráfico, se funda no início do século XX, com a construção de uma nova maneira de fazer História, e, nesse cenário, os documentos passam a ser compreendido como tudo aquilo que “[...] pertence ao homem, depende do homem, serve ao homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem” (LE GOFF, 1994, p. 450).

Resenha do Filme A Rede Social


David Fincher diretor do filme conseguiu trazer até nos uma verdadeira obra de arte, o filme mostra muita coisa que envolveu a criação da rede social tão conhecida facebook, a minha intenção é expressa meu ponto de vista em relação ao Mark.

Bem quero fazer menção do inicio do filme quando estão sentados em uma mesa de bar bebendo oMark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) e Erica (Rooney Mara) discutindo relacionamento, o Mark revela um complexo de inferioridade muito grande tanto que incomoda a Erika, a arrogância e imaturidade do Mark faz com que a Erika termine o relacionamento que existia entre eles. Frustrado com o acontecido resolver postar em seu blog algumas coisas que estavam passando em sua cabeça. Acaba denegrindo a imagem da sua ex- namorada, e tem a brilhante ideia de criar um site que compara mulheres com animais.

Com isso ganhou o titulo de idiota em sua faculdade Harvard, acabou afastando todas as meninas de perto dele e seu amigo Eduardo (Andrew Garfield). Um jovem muito inteligente e criativo, porém por dentro de si existia uma solidão muito grande que ele mesmo nunca descobriu isso. O filme relata bem a historia do Mark e revela alguns valores para nós telespectadores que são essenciais para a vida de uma pessoa, que ainda que tenhamos dinheiro e fama nada pode suprir o anseio da alma que é ter atenção, amor, carinho e aceitação. Mesmo tendo tudo que um jovem gostaria de ter percebemos que ele teve que trilhar caminhos que não foram tão legais quanto parece.

A primeira escolha que ele (Mark) teve que escolher foi colocar oSean Parker (Justin Timberlake) diretor financeiro, a qual ele não estava nem um pouco interessado em ajudar mais sim de desfrutar do fruto daquele trabalho que era tão promissor em contra partida seu amigo Eduardo fazia com amor e dedicação ainda que não no mesmo patamar que o Sean Parker. O dinheiro e ambição começa a relevar as fragilidades do ser humano, como pessoa o Mark era arrogante e prepotente, sem amigos e super tímido. Mais por trás de um computador era inteligente, rápido e dinâmico quanta contradição para uma pessoa.

Se eu fosse psicólogo iria dizer que ele é bipolar como não sou digo que tinha uma grande crise existencial. O filme é ótimo e nos revela vários pontos que precisamos ficar atentos, pois o que é exibido realmente acontece com varias pessoas em nosso tempo.

Pessoas que se escondem atrás de um computador e fingem ser o mais popular de todos, ou até o mais rico, uma pessoa frustrada pode achar uma cidade de refúgio na tela de um computador.

Pela traição ao amigo e a inveja dos irmãos Winklevoss é levado à justiça, onde é colocado perante o júri e interrogado pelos advogados até achar uma falha em seu arrogante e destemido pronunciamento. Algo que me marcou muito foi o pronunciamento do Eduardo quase chorei! Vendo aquelas cenas onde o Mark troca o bom e velho amigo por um desconhecido ambicioso e falso. O dinheiro não compra amigos, pode até fazer com que seja popular ou querido mais saiba que quando acabar o dinheiro adeus pessoas, e você voltará novamente a ficar atrás de um computador.

Bem pessoal é isso, acredito que somos seres humanos e precisamos nos relacionar com outros seres humanos. O dinheiro não tem ideias pessoas tem ideias, precisamos aprender a valorizar as coisas boas da vida mesmo que sejam simples. Temos que ter princípios e objetivos para nossa vida, não adianta ganhar o mundo e perder a sua alma! Dinheiro é bom! Mais muitos se perdem e ficam sem saber quem realmente são!

Filme Rede Social



O crítico de cinema Rubens Ewald Filho visitou os estúdios da Rádio Jovem Pan e analisou porque o longa-metragem a “A Rede Social”, do diretor David Fincher, ganhou tantos prêmios. De acordo com Ewald Filho, a história da criação do Facebook também era a favorita para o Oscar de Melhor Filme, mas nos últimos meses a houve uma reviravolta. Confira os detalhes no vídeo.

sábado, 14 de setembro de 2013

Fidel afirma que plano russo para a Síria evitou 'catástrofe'


O líder cubano Fidel Castro elogiou a "inteligente iniciativa" da Rússia que conseguiu evitar um ataque "demolidor" dos Estados Unidos contra a Síria, que teria provocado uma "catástrofe mundial", em um artigo publicado neste sábado pela imprensa local.
"O risco de o conflito ocorrer com suas consequências terríveis parece ter diminuído, graças à inteligente iniciativa russa", ressaltou Fidel em sua coluna com data de 10 de setembro, dia em que o regime de Damasco aceitou a proposta da Rússia de submeter seu arsenal químico ao controle internacional e destrui-lo.
Fidel Castro, de 87 anos e afastado do poder há sete, destacou que a Rússia "se manteve firme diante da insólita pretensão do governo dos Estados Unidos, ameaçando lançar um ataque demolidor contra as defesas sírias que poderia custar milhares de vidas ao povo desse país e desencadear um conflito de consequências imprevisíveis".
"O chanceler russo, Serguei Lavrov, falou em nome do governo desse valente país e talvez contribua para evitar, neste momento, uma catástrofe mundial", acrescentou o líder cubano.
Fidel destacou que "o povo americano se opõe fortemente a uma aventura política que afetaria, não apenas o seu próprio país, como também toda a Humanidade".
A inciativa russa levou Washington e Moscou a chegarem neste sábado a um acordo em Genebra para desmantelar o arsenal químico da Síria, depois de três dias de negociações entre Lavrov e o secretário de Estado americano, John Kerry.
O pacto, que obriga Damasco a apresentar uma lista de suas armas químicas dentro de uma semana, prevê que o Conselho de Segurança da ONU adote uma resolução autorizando o uso da força contra a Síria, caso o regime de Bashar al-Assad viole o compromisso estabelecido.

Fonte:

VOCÊ SABIA?

VOCÊ SABIA? A logo do Bluetooth é a união das runas nórdicas Hagall e Berkanan, correspondentes às letras H e B do nosso alfabeto, sendo tam...