quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Resumo do Livro O Nome da Rosa

Umberto Eco
Ficção de estreia de Umberto Eco, "O Nome da Rosa" é um romance cuja trama se desenrola em um mosteiro italiano na última semana de novembro de 1327. Ali, em meio a intensos debates religiosos, o frade franciscano inglês Guilherme de Baskerville e seu jovem auxiliar, Adso, envolvem-se na investigação das insólitas mortes de sete monges, em sete dias e sete noites. Os crimes se irradiam a partir da biblioteca do mosteiro: "o nome da rosa" era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras.

Síntese
Ficção de estreia de um dos mais respeitados teóricos da semiótica, "O Nome da Rosa" transformou-se em prodígio editorial logo após seu lançamento, em 1980.

Tamanho sucesso não parecia provável para um romance cuja trama se desenrola em um mosteiro italiano na última semana de novembro de 1327.

Ali, em meio a intensos debates religiosos, o frade franciscano inglês Guilherme de Baskerville e seu jovem auxiliar, Adso, envolvem-se na investigação das insólitas mortes de sete monges, em sete dias e sete noites.

Os crimes se irradiam a partir da biblioteca do mosteiro - a maior biblioteca do mundo cristão, cuja riqueza ajuda a explicar o título do romance: "o nome da rosa" era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras.

Narrado com a astúcia e a graça de quem apreciou (e explicou) como poucos as artes do romance policial, "O Nome da Rosa" encena discussões de grandes temas da filosofia europeia, num contexto que faz desses debates um ingrediente a mais da ficção.

O livro de Eco é ainda uma defesa da comédia - a expressão do homem livre, capaz de resistir com ironia ao peso de homens e livros.

Significado do Titulo do Livro: Nome da Rosa

(1) Mas persiste a interrogação sobre o título. Eco, disciplinador que tenta se disfarçar de perturbador de interpretações, assim se pronuncia sobre ele, em seu Pós-Escrito ao Nome da Rosa:

A idéia de O nome da rosa veio-me quase por acaso e agradou-me porque a rosa é uma figura simbólica, tão densa de significados que quase não tem mais nenhum: rosa mística, e rosa ela viveu o que vivem as rosas, a guerra das duas rosas, uma rosa é uma rosa é uma rosa, os rosa-cruzes, grato pelas magníficas rosas, rosa fresca cheia de olor. Isso acabaria despistando o leitor, que não poderia simplesmente escolher uma interpretação; e ainda que tivesse percebido as possíveis leituras nominalistas do verso final, já teria chegado justamente ao final, após ter feito as mais variadas escolhas. Um título deve confundir as idéias, nunca discipliná-las.
A palavra, o nome, essa entidade dotada do cosmológico potencial de criar mundos e verdades, persiste, para além de todo o resto. "O Nome da Rosa" era justamente uma expressão medieval que conotava o infinito poder das palavras.

(2) A expressão "O nome da Rosa" foi usada na Idade Média significando o infinito poder das palavras.  A " rosa" de então, centro real desse romance, é a antiga biblioteca de um convento beneditino, na qual estavam guardados, em grande número, códigos preciosos: parte importante da sabedoria grega e latina que os monges conservaram através dos séculos.
(http://comunidade.sol.pt/blogs/olindagil/archive/2008/05/22/O-CINEMA-NA-EDUCA_C700C300_O-_2D00_-O-NOME-DA-ROSA.aspx





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  • Fonte:

    Vestibular UOL

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